25.1.08

Experiência de Vida

Venho partilhar uma coisa que me aconteceu da qual ainda mal me recompus e sobre a qual muito tenho reflectido. O que sucedeu fez-me repensar qual o meu propósito e a que estou destinado. Ora vamos lá:

Ia eu a passear inocentemente por uma das ruas sem trânsito de Moura , onde se podem apreciar as montras das loja e o vai-vem das pessoas, quando me entra um apito pelos ouvidos.
De repente pensei que tivesse a Júlia Pinheiro a gritar-me aos ouvidos. Assim que voltei a mim neguei essa possibilidade, a Júlia Pinheiro não tem aquele sotaque matarroano, aquele cantarolar vacilante de quem corre aos gritos pelo meio dos torrões no lavrado. Então a minha parte do cérebro reptiliana entrou em acção e decifrou o significado da mensagem:


"SOBRINHA DA TIAAAAA!!!"

Consternação. E logo a seguir:

"SOBRINHA DA TIAAAAAA!!!" seguido de um assobio estridente.

Aí pensei que a Júlia Pinheiro me tivesse saltado para as cavalitas. Ou um burro. Pelo menos faltaram-me as forças nos joelhos.
Não passava no entanto de uma senhora com pouco mais de metro e meio, o que compensava no timbre e na projecção vocal. E no sentido de humor claro, foi sem dúvida uma das punch lines com mais efeito que eu já vi, e no sorriso da senhora percebia-se isso. Pena que a partir do momento que ela sorriu só me apeteceu apertar-lhe a goela para ver se aquilo eram rugas de expressão ou de muitos anos debaixo do sol a gritar para a vizinha do monte ao lado. Senti-me impotente neste mundo.


Senhor Deus,

Não quero invocar o Seu nome em vão, nem tão pouco questionar as propriedades daquela senhora mas queria-lhe pedir que onde quer que destine a minha imortalidade que o faça para o mais afastado possível da dita senhora. Sei que não estou a lidar com coisas pequenas, mas prometo-lhe fazer tudo para que cumpra este meu desejo. Ou se preferir pela negativa, não há melhor ideia para me castigar do que a imortalidade junto de qualquer variedade da Júlia Pinheiro.

Meu Deus será que a minha mãe tem razão e estou a ficar com mau feitio?

9.1.08

(Des)Ilusões

Afinal, o meu amigo falso era imaginário.

Certezas

Se a pergunta ainda é a mesma, a resposta ainda é a mesma.

Orgulho ferido só de não ter gostado sempre dela.

Sim... ainda gosto dela, e de certeza que vou continuar.

8.1.08

Retórica: 2º parte do prolongamento (o maior argumento de todos)

E por último:
Tu.
Só.

Lenga-Lendía

Não me apetece, não tenho compromisso,
Não tenho de fazer isso!